Coronel Mário deixa a supervisão do Marreco
Clubes
Publicado em 14/05/2024

Coronel Mário de Oliveira não é mais supervisor do Marreco Futsal. Ele chegou ao clube em setembro de 2022, como chefe da delegação sub-20 que disputou a Copa Mundo em Maracaju (MS). No início do ano seguinte, foi anunciado no cargo que ocupou até esta segunda-feira, 13.

Em entrevista por telefone, Coronel Mário disse que teve um desentendimento com uma funcionária do clube e, posteriormente, com Lavarda. As discussões culminaram na saída do dirigente. 

Sábado, 11, durante o empate por 3×3 com o Blumenau (SC), pela Liga Nacional, no Arrudão, Mário e um colaborador do Marreco foram acusados de agredir um torcedor, durante confusão após expulsão de um jogador adversário. Mário disse que não ocorreu agressão e que o fato não influenciou na saída definitiva do clube. 

“O Marreco é muito maior que nós todos. Houve o problema do jogo, quando o Blumenau fez um gol e cuspiram no jogador. O Rodrigo Capita, inclusive, publicou dizendo que isso era uma vergonha. O Banana me mostrou. O seu Ivo Dolinski avisou que tavam cuspindo no árbitro, fui na torcida organizada e pedi que não fizessem isso, porque já tínhamos uma denúncia do jogo contra o São José, quando jogaram água. Falei com o pessoal e tudo bem, ficou tudo bem. Quando o menino foi expulso, ele reclamou, mas foi pro túnel sem fazer gesto pra torcida. Nem olhou. No momento da saída vieram três pessoas com um copo na mão e foram em direção à grade. Eu puxei pela camisa, outro dirigente também. Começou uma discussão, me ameacaram, que iriam me pegar, que era pra ficar de olho. Mas tudo bem. Não foi o motivo (da demissão). Mas quando foi hoje (segunda) eu estava na sala e a roupa do mascote apareceu com o bico danificado. O Lavarda chegou, disse que havia sido ontem, que precisávamos arrumar. Outra funcionária chegou na sala. Saíram. Ela voltou. Pedi se poderia dar um conselho a ela e disse pra ela cuidar com quem contrata pra usar a roupa. Ela não gostou, houve uma discussão. E aí me disse que eu dei um soco na torcedora. Mas eu não dei soco. Essa funcionária saiu, bateu a porta. O presidente voltou. Falou que eu era grosso. Perguntaram se eu queria mandar alguém embora, eu falei que não, que quem manda embora ali era ele, o presidente. Falou que ninguém me queria no Marreco e que então eu tava fora. Sai da sala, entreguei minhas coisas”, disse Coronel Mário. 

Até a manhã desta terça-feira, 14, o presidente Luiz Sérgio Lavarda e o Marreco não se pronunciaram.

Jornal de Beltrão

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